segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Produção 1 - O celular toca em Monte Verde


Na metade de abril de 2004 Intervalo estava pronto. Era uma peça pronta para ser encenada. Alguns meses depois eu o inscrevi no Concurso Funarte de Dramaturgia. E meio que esqueci do assunto. Sei como esses concursos são concorridos.

Em novembro eu estava num período especialmente cansativo na editora Abril e consegui uma semana de folga numa estalagem de Monte Verde, sul de Minas. No dia 10 de novembro fazia minha caminhada por um bosque do estabelecimento quando o celular tocou. Era Elizabeth Fernandes, secretária da Funarte com a excelente notícia: Intervalo tinha ganho o primeiro lugar do Concurso de Dramaturgia na categoria maie disputada: teatro adulto, região Sudeste.

Com o premio veio um cheque de 15 mil reais e o direito a ter a peça publicada numa coletânea com todos os vencedores.  O livro foi distribuído nacionalmente pela rede do Ministério da Cultura. (Havia também a promessa de leituras dramáticas em vários pontos do país, mas isso que eu saiba não aconteceu). 

Consegui reconhecimento do mais importante premio de dramaturgia do pais para uma peça de apelo popular. Tinha no premio o aval do presidente da República (Luís Inácio Lula da Silva), do ministro da Cultura (Gilberto Gil) e do presidente da FUNARTE (Antonio Carlos Grassi) e de um juri de professores de teatro, dramaturgos, técnicos, especialistas, diretores, críticos.

O que poderia dar errado?

A seguir: Intervalo chega ao palco - por uma noite

Nenhum comentário:

Postar um comentário